AÇO

Importações da China para a AL caem 3,9%

07/07/2016

 

A Associação Latino-Americana do Aço (Alacero) divulgou que a China exportou 45,2 milhões de toneladas nos cinco primeiros meses de 2016, um acréscimo de 7% sobre o mesmo período do ultimo ano. Desse total, 42,4 milhões de toneladas correspondem a produtos laminados e 2,8 milhões de toneladas a produtos derivados. A América Latina respondeu por 6% das importações do aço chinês no período, queda de 3,9% em relação ao período entre janeiro e maio de 2015 (9,9%), com volume de 2,7 milhões de toneladas. A região foi o quarto principal destino do aço chinês, ficando atrás de Coreia do Sul (5,6 milhões de toneladas, com 12,3% do total mundial), Vietnã (5,2 milhões de toneladas, 11,6% do total) e Tailândia (3,0 milhões de toneladas, 6,6% do total).

Do volume embarcado para a América Latina 2,4 milhões de toneladas foram de aços laminados e 316 mil toneladas de aços derivados, 35% a menos que os 4,2 milhões de toneladas registrados nos cinco primeiros meses de 2015. Para tentar enfrentar as exportações chinesas, os países latino-americanos têm implementado medidas de comércio exterior que prejudiquem o aço asiático. Entre os países que adotaram algumas medidas, estão o Brasil (3 medidas), Colômbia (6 medidas), México (15) e República Dominicana (1).

Entre os principais destinos do aço chinês para a América Latina (laminados + derivados) de janeiro a maio deste ano estão América Central, que recebeu 604 mil toneladas (22% do total da região); Chile, 458 mil toneladas (17%); e Peru, 380 mil toneladas (14%).

Os países que mais aumentaram as suas importações no período foram Costa Rica (+72%), Cuba (+12%) e Paraguai (+3%). Costa Rica, Cuba e Paraguai, no entanto, mantiveram uma participação de 4%, 3% e 1%, respectivamente, no fluxo para a América Latina. Por outro lado, os países que mais viram diminuir suas importações totais de aço da China em termos percentuais foram: Argentina (-75%), Brasil (-68%), México (-63%), Equador (-51%) e Venezuela (-46%). Estes países têm participações de 1%, 8%, 8%, 6% e 5%, respectivamente.