AURA MINERALS

Ernesto ajuda EPP a produzir 8.233 onças

17/11/2020

 

A Aura Minerals. anunciou que a mina a céu aberto Ernesto, parte do complexo de minas Ernesto/Pau-a-Pique (EPP), localizado no sudoeste do estado de Mato Grosso, próximo ao município de Pontes e Lacerda, iniciou produção comercial com efeito a partir de 1º de outubro de 2020. Em outubro deste ano, a produção atingiu 2.507 onças de ouro, somente da mina de Ernesto. Com esta produção, o Complexo EPP atingiu sua maior marca desde 2016, com 8.233 onças de ouro produzidas. 

Com Ernesto, a Aura Minerals espera aumentar a produção no quarto trimestre de 2020, para depois começar um “push-back” na mina para ter acesso ao minério de alto teor até o quarto trimestre de 2021. A companhia espera poder acessar esse minério até o final de 2022. “Em janeiro de 2019, começamos a desenvolver a mina Ernesto (pré-decapagem). Estamos felizes em ver os teores mais elevados em produção no próximo trimestre e esperamos alcançar o corpo de minério novamente durante o segundo semestre do próximo ano. Espera-se que a mina de Ernesto forneça aproximadamente 125.000 Oz com teor médio de 3,0 g/ton durante a vida da mina” disse Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura MInerals. 

O complexo EPP é composto por múltiplas cavas a céu aberto (Lavrinha, Ernesto e Japonês), uma mina a céu aberto em desenvolvimento (Nosde) e uma mina subterrânea (Pau-a-Pique) localizada no sudoeste do estado de Mato Grosso, próximo a Pontes e Lacerda. O desenvolvimento da pré-decapagem começou em Ernesto no início de 2019 com a decapagem de estéril, que continuou em agosto de 2020 para chegar ao corpo de minério (Lower Tarp), que foi delineado no momento do Estudo de Viabilidade. Ernesto contribui para a produção do EPP desde agosto de 2020.

Guidance de 200 a 210 mil onças 

A Aura Minerals atualizou suas projeções operacionais e financeiras para 2020. A produção deve ficar entre 200 e 210 mil onças de ouro equivalente, enquanto a expectativa anterior era de que ficasse na margem de 196 e 216 mil onças de ouro equivalente. 

San Andres teve uma pequena redução em função das fortes chuvas no terceiro trimestre, além dos impactos do furacão Eta. Já as minas EPP cresceram em razão do alongamento do corpo de minério com maior teor e uma melhor proporção estéril/minério, principalmente da mina Lavrinha. Aranzazu ficou dentro da faixa de orientação anterior, enquanto Gold Road caiu ligeiramente, por causa da curva de aprendizado durante o ramp-up da operação. 

O custo de caixa por onça de ouro por operação manteve-se dentro do guidance anterior, entre 825 e 875/onça de ouro equivalente. O CAPEX ficou entre R$ 52 e R$ 60 milhões para 2020. 

O CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa, disse que a companhia está satisfeita com os resultados do terceiro trimestre de 2020, assim como a nova trajetória da empresa. “Não apenas iniciamos este trimestre com um IPO de sucesso no Brasil, fortalecendo significativamente nosso balanço patrimonial e nossa base de suporte, mas também cumprimos nossas promessas: produção mais forte, custo mais baixo e crescimento contínuo do lucro. A nossa equipe conseguiu atingir estes resultados, focando também na segurança dos nossos colaboradores, implementando de forma rigorosa procedimentos para evitar a propagação do COVID-19 nas nossas operações, permitindo-nos retomar quase a plena produção nas nossas operações. Os resultados do terceiro trimestre mostram que continuamos a aumentar a produção em comparação ao quarto trimestre de 2019 (impactos pré-COVID-19) e a reduzir custos”.