CBMINA

Equidade e mineração sustentável

30/04/2021

 

O 10° Congresso Brasileiro de Minas a Céu Aberto e Minas Subterrâneas (CBMINA), realizado nos dias 28 e 29 de abril, no formato virtual, contou com a presença de representantes do setor mineral e da academia. Organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), em parceria com o Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o evento abordou a qualificação de mão-de-obra, o descobrimento de novos talentos, inovações, diversidade e inclusão no setor, que devem ser os focos da mineração brasileira para assegurar um horizonte de crescimento responsável e sustentável. 

Na solenidade de abertura, o presidente do Conselho Diretor do IBRAM, Wilson Brumer, disse que são os universitários e jovens profissionais que vão determinar como será o futuro da Mineração do Brasil. “Com iniciativas como o CBMINA queremos atrair cada vez mais os jovens para o setor. Queremos que vocês influenciem e comandem os rumos desta importante atividade industrial”, afirmou. Brumer ressaltou ainda a importância da abertura de espaço cada vez maior para as mulheres no setor mineral. “Ficamos muito felizes em constatar que a diversidade de gênero está sendo cada vez mais valorizada e praticada pelo setor. Temos consciência de que precisamos e vamos ampliar o número de mulheres em todas as posições e em todas as áreas da mineração. Um dos passos para isso é nossa participação ativa no movimento Women in Mining Brasil”, afirmou o presidente do Conselho Diretor do IBRAM, Wilson Brumer.

Paulo Sérgio Lacerda Beirão, Presidente e Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) disse que a atual contribuição das mulheres no setor e sua importância nos faz pensar sobre o futuro da mineração. “Embora a mineração seja uma atividade que venha dos primórdios, nós ainda temos muitos desafios científicos e tecnológicos a vencer. Ainda há muito desenvolvimento e tecnologia a serem construídos e precisamos muito desses novos estudantes e jovens profissionais, homens e mulheres, para que a inovação chegue cada vez mais rápido ao setor”.

Sandra Regina Goulart Almeida, reitora da UFMG, abordou que o CBMINA tem papel fundamental para o universo acadêmico. “Nos unir ao IBRAM na organização deste evento é pensar no futuro da mineração e nos desafios deste importante setor. É uma forma de identificar os problemas e suas resoluções diante de profissionais, empresas, governos e estudantes. Estamos aqui construindo pontes para pensar em prol da mineração”. Já Cláudio Lúcio Lopes Pinto, professor da UFMG e integrante da comissão organizadora do CBMINA, lembrou que o evento já tem tradição no meio acadêmico. “Depois de 20 anos organizando este importante fórum de debates, estamos agora em um ambiente novo (virtual) e não podemos deixar de pensar na mineração brasileira e gerar interação entre a Academia e o setor produtivo”. 

Representando todos os estudantes que participam do evento, Kimberly Soares, integrante do Centro de Estudos de Mineração (CEMIN) e do Grêmio Minero-Metalúrgico Louis Ensch da UFMG, destacou a importância de eventos como o CBMINA para formação profissional dos universitários. “Nossa caminhada profissional vai muito além da sala de aula e  evento como o CBMINA gera muito aprendizado para todos. A programação está bastante diversificada e com certeza iremos adquirir muito conhecimento nesses dois dias”, finaliza. A abertura do CBMINA teve a presença virtual de mais de 2.400 pessoas.