CSN

Ebitda recorde de R$ 3,5 bilhões

20/10/2020

 

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) obteve receita líquida de R$ 8.715 milhões no 3° trimestre de 2020, valor 45% superior ao registrado no mesmo período do último ano. O acréscimo de receita se deu principalmente pela normalização do volume de produção de minério de ferro, combinado com preços maiores de minério de ferro, cimento e aço frente ao 2° trimestre do ano. 

O custo com os produtos vendidos somou R$ 5.133 milhões, enquanto a margem bruta aumentou para 41,1% no trimestre devido ao desempenho positivo principalmente em cimentos, siderurgia e mineração. As despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 731 milhões. O resultado financeiro foi negativo, de R$ 156 milhões, onde o custo da dívida foi parcialmente compensado pela valorização das ações da Usiminas, que gerou ganho sem efeito caixa de R$ 537 milhões.

A CSN registrou lucro líquido de R$1.262 milhão, frente ao lucro líquido de R$ 446 milhões obtido no trimestre anterior. O Ebitda ajustado atingiu recorde de R$ 3.506 milhões no trimestre, frente aos R$ 1.925 milhões no segundo trimestre, em função de aumento no volume das vendas, principalmente volume de aço vendido no mercado interno e minério de ferro no mercado externo. A margem Ebitda ajustada atingiu 39%, ou 9,2% superior na mesma base de comparação. Em 30 de setembro, a dívida líquida consolidada atingiu R$ 30.603 milhões, com a variação cambial sendo compensada pela forte geração de caixa do período e entrada dos recursos do prepayment de minério de ferro. A relação dívida líquida/EBITDA alcançou 3,67x, uma redução considerável em vista do forte fluxo de caixa.

No 3° trimestre, a CSN investiu R$ 459 milhões, mantendo o viés de priorizar projetos de confiabilidade e segurança na siderurgia e na mineração. Entre julho e setembro, a CSN produziu 781 mil toneladas, 15% menor em relação ao 2T20 em função da paralisação estratégica do alto-forno n°2 ao final de maio, o que demonstra uma evolução substancial de performance do alto-forno n°3 após a reforma geral em 2019. As vendas da companhia atingiram 1.278 mil toneladas, 27,4% acima quando comparada as registradas ao 2T20, em função principalmente da recuperação no mercado interno pós pico da pandemia, somado ao bom aproveitamento de produtos zincados no mercado externo.