SAMARCO

Concluída primeira etapa da Cava Alegria Sul

05/06/2019

 

A Samarco concluiu a primeira etapa das obras na Cava Alegria Sul, localizada no Complexo de Germano, em Mariana (MG). O local receberá parte dos rejeitos gerados na lavra da mina. “O término dessa fase de obras do Sistema de Disposição de Rejeitos Cava Alegria Sul é um passo importante rumo à nossa retomada. Nossa proposta é voltar diferente, o que reforça nosso compromisso com as comunidades e toda a sociedade. Vamos voltar de forma gradual, inicialmente com 26% de nossa capacidade produtiva, operar sem barragem para disposição de rejeitos e por meio da incorporação de novas tecnologias, tendo a segurança como prioridade. Só voltaremos após a implantação completa da filtragem”, afirma o diretor-presidente da Samarco, Rodrigo Vilela. 
 
A cava terá capacidade para receber 9,7 milhões de m³ de rejeitos e seu uso evitará o impacto ambiental em outro espaço. A segunda etapa está em andamento e engloba a montagem eletromecânica do sistema de bombeamento de lama, rejeito e água. Com as novas tecnologias, a lama gerada na exploração do minério – cerca de 20% do total de rejeitos gerados - será processada e destinada à Cava Alegria Sul. A maior parte do rejeito, que corresponde aos arenosos e representa 80% do total gerado, será filtrada e empilhada a seco. O processo de filtragem permitirá o reaproveitamento de água. 
 
As obras na Cava Alegria Sul começaram em outubro de 2018 e são acompanhadas por auditoria independente. Em paralelo a isso, o Licenciamento Operacional Corretivo (LOC) do Complexo de Germano está em andamento na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Esse processo de licenciamento ocorre em razão da suspensão de todas as licenças operacionais da Samarco em outubro de 2016. A expectativa da empresa é obter a LOC nos próximos meses. A proposta da Samarco é reiniciar as atividades com uso de apenas um dos três concentradores. A reativação dos demais será gradual.
 
“A utilização de novas tecnologias e nosso Sistema Integrado de Segurança, que inclui o Centro de Monitoramento Integrado e os simulados de emergência, ampliam a segurança nas operações e envolvem as comunidades do entorno”, afirma. Desde o acidente da barragem de Fundão, em novembro de 2015, a Samarco reforça atividade e monitoramento das estruturas geotécnicas, em consonância com as normas brasileiras e com requisitos internacionais de segurança. 
 
A Samarco monitora 24 horas por dia, sete dias por semana, as estruturas geotécnicas da empresa. Segundo o Centro de Monitoramento e Inspeção (CMI) da Samarco, as estruturas permanecem estáveis, possuem a Declaração de Condição de Estabilidade e são acompanhadas também por auditorias independentes realizadas periodicamente no Complexo de Germano. Os relatórios são encaminhados aos órgãos competentes.