Segundo o CEO da Anglo American, Mark Cutifani o portfólio da companhia está cada vez mais inclinado para metais e minerais que possibilitem o futuro, com a proposta de cisão recente das operações de carvão térmico na África do Sul, levando a Anglo ainda mais nessa direção. “Também estamos fazendo um bom progresso para garantir que cada operação desempenhe sua parte em direção a um mundo de baixo carbono, com fornecimento de eletricidade 100% renovável agora garantido para todas as nossas operações no Brasil, Chile e Peru”. A produção do primeiro trimestre foi de 95% da capacidade normal, atendendo à forte demanda dos clientes, apesar de algumas restrições limitadas em certas operações devido à COVID-19. A produção aumentou 3%, impulsionada pelo forte desempenho nas operações de cobre no Chile, e PGMs e minério de ferro na África do Sul, mais do que compensando a paralisação da planta de minério de ferro Minas-Rio no Brasil e a suspensão temporária na operação de carvão metalúrgico Moranbah na Austrália.

Entre os destaques do primeiro trimestre de 2021, a Anglo cita a cisão das operações de carvão térmico da África do Sul, sujeito à aprovação dos acionistas em 5 de maio; assinatura do contrato de fornecimento de energia elétrica renovável para a rede elétrica do projeto de cobre Quellaveco, no Peru; Todas as operações na América do Sul com fornecimento de eletricidade 100% renovável a partir de 2022; aumento de 9% na produção de cobre devido aos bons desempenhos em Los Bronces e Collahuasi; crescimento de 7% na produção de Platinum Group Metals (PGMs) com a produção de Mogalakwena aumentando em 17% devido ao maior rendimento e qualidade  e expansão em 10% na produção de minério de ferro em Kumba devido à maior disponibilidade da planta e a melhora nas vendas de diamantes brutos em meio ao reabastecimento no meio do caminho, após uma temporada encorajadora de vendas de joias de diamantes nos principais mercados globais.