PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Vendas caem 18% em novembro

07/01/2016

 

Segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr), as vendas de produtos siderúrgicos atingiram 1,4 milhão de toneladas em novembro de 2015, o que corresponde a uma queda de 18% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As vendas acumuladas até novembro, de 17,1 milhões de toneladas, tiveram redução de 15,4% com relação ao mesmo período de 2014.

Com relação ao consumo aparente nacional, o resultado de novembro de 2015 foi de 1,5 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos, totalizando 20,1 milhões de toneladas no período de janeiro a novembro de 2015. Esses volumes representaram queda de 22,5% e 15,8%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos do ano anterior. As importações somaram 136 mil toneladas em novembro (US$ 159 milhões) totalizando, desse modo, 3,1 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano. Enquanto isso, as exportações atingiram 908 mil toneladas em novembro de 2015, com receita de US$ 377 milhões. Com esse resultado, as vendas externas até novembro de 2015 totalizaram 12,2 milhões de toneladas e US$ 6 bilhões, crescimento de 39,0% em volume, mas queda de 2,0% em valor, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Este resultado é devido, principalmente, ao aumento de operações "inter companies", a partir do 2º semestre de 2014, para fornecimento de semiacabados a plantas na Europa e nos EUA, e, também, a ações emergenciais do setor para evitar redução ainda maior do grau de utilização da capacidade instalada causado pelo fraco desempenho do mercado doméstico.

A produção brasileira de aço bruto em novembro de 2015 foi de 2,5 milhões de toneladas, queda de 4,4% quando comparada ao mesmo mês em 2014. Em relação aos laminados, a produção de novembro, de 1,8 milhão de toneladas, recuo de 10% quando comparada com novembro do ano anterior. A produção acumulada nos onze primeiros meses de 2015 totalizou 30,8 milhões de toneladas de aço bruto e 21,1 milhões de toneladas de laminados, quedas de 1,6% e de 8,9%, respectivamente, sobre os mesmos períodos de 2014.