ROGER AGNELLI

Vale lamenta morte de ex-presidente

21/03/2016

 

A Vale emitiu comunicado lamentando o falecimento de seu ex-presidente, Roger Agnelli, em um acidente e avião na tarde do dia 19/3, em São Paulo, no qual o executivo estava com outros membros de sua família, que também perderam a vida no acidente.

Segundo a Vale, durante os dez anos em que presidiu a empresa, Agnelli foi responsável por sua consolidação “como a maior produtora global de minério de ferro e a segunda maior mineradora do mundo. Foi durante sua gestão que a Vale intensificou sua estratégia de expansão global, que levou a Vale a um novo patamar no mercado global de mineração”. Roger Agnelli presidiu a Vale de julho de 2001 a julho de 2011 e após deixar a empresa fundou a empresa B&A, juntamente com o banco BTG, para atuar na área mineral, com projetos em cobre (no Chile) e fosfato (no Brasil). Ultimamente, falava-se no setor que a empresa estava para ser desativada.

Nota do Ibram

Sobre o falecimento de Roger Agnelli, o Ibram, através do seu presidente, José Fernando Coura, emitiu a seguinte nota:

“O Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM externa profunda consternação pelo trágico acidente aéreo que vitimou o empresário Roger Agnelli e seus familiares neste último final de semana.

Por meio desta nota, o IBRAM presta a devida homenagem a este personagem dos mais destacados da mineração brasileira e internacional e que demarcou sua passagem exitosa na história deste importante setor produtivo.

Antes de atuar na mineração, Agnelli obteve amplo sucesso em uma das instituições financeiras mais arrojadas da América do Sul, o Bradesco S.A. Seu desafio posterior foi cumprido à risca, ou seja, liderar a gestão da Companhia Vale do Rio Doce, hoje Vale S.A.

Ficou à frente da empresa durante dez anos. Seu espírito empreendedor foi fundamental para que a companhia expandisse seus indicadores em todas as áreas do negócio mineral, bem como os de sustentabilidade, consolidando a mineradora entre as principais do planeta e gerando benefícios inequívocos para o Brasil.

A mineração perde um de seus expoentes; o País perde um dinâmico empresário que ainda tinha muito a contribuir para o nosso futuro”.