SGB-CPRM e SDE lançam Atlas da Bahia

03/06/2022
As rochas são representadas por imagens e grande parte delas trazem os seus respectivos dados tecnológicos, descrições petrográficas e município produtor.

 

O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) lançaram o “Atlas de Rochas Ornamentais do Estado da Bahia”, com o objetivo de propagar o conhecimento sobre a geodiversidade de tipos de rochas originários do território baiano. O documento lista os 118 tipos de rochas ornamentais do estado. 

O diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB-CPRM, Marcio Remédio, afirmou que a Bahia desponta como um grande estado minerador, com uma diversidade geológica que vai trazer muitos recursos e ganhos para a sociedade baiana e para o Brasil. “O setor de rochas ornamentais hoje ocupa uma parte importante no desenvolvimento e na produção mineral do país, e a Bahia, com as suas belezas singulares, tem se destacado nesse tema”, destacou. Pelo lado da SDE, o superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico, Paulo Guimarães, disse que o setor de rochas ornamentais é de suma importância para a Bahia e o Atlas é fundamental para divulgar melhor as rochas na Bahia. “Apesar de termos a terceira maior produção mineral, temos a maior diversidade de rochas ornamentais e algumas rochas só existem aqui”, afirmou Paulo, reforçando que para além da produção mineral, está o resultado social que esse bem mineral pode trazer, como por exemplo a geração e emprego e renda. 

O Atlas foi elaborado com o apoio técnico de uma equipe multidisciplinar - geólogo, economista e arquiteta - e apresenta 118 tipos de materiais pétreos extraídos, até março de 2020, no estado da Bahia. Além de ser uma ferramenta de divulgação das rochas ornamentais, o Atlas destaca a vocação geológica da Bahia para a exploração mineral – tanto de rochas mais comuns quanto das mais exóticas, com destaque para os quartzitos verdes, azuis, xistos. Conforme os dados disponibilizados pelos produtores, as rochas são representadas por imagens e grande parte delas trazem os seus respectivos dados tecnológicos, descrições petrográficas e município produtor. O trabalho constitui-se, portanto, em uma compilação de dados, majoritariamente cedidos pelas próprias empresas produtoras.