VOTORANTIM

Receita líquida atinge R$ 6,7 bi

23/05/2019

 

O Grupo Votorantim registrou receita líquida de R$ 6,7 bilhões no 1º trimestre de 2019, 5% a mais do que no mesmo período de 2018, impulsionado especialmente pelos melhores resultados das operações de cimento no Brasil e América Latina e maior volume de vendas de produtos de valor agregado de alumínio, parcialmente compensado por preços (zinco, cobre, chumbo e alumínio) em dólares norte-americanos. A desvalorização do real em relação ao dólar na consolidação das operações no exterior também contribuiu para um aumento na receita líquida. O Ebitda alcançou R$ 1,2 bilhão no trimestre, um acréscimo de 8% sobre os três meses iniciais de 2018, explicado pelo maior volume de vendas de produtos de valor agregado de alumínio e depreciação do real frente ao dólar. O lucro líquido disparou de R$ 150 milhões (1T 2018) para R$ 4,4 bilhões no período entre janeiro e março deste ano. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado caiu de 2,58x para 1,46x na comparação trimestral. 
 
A receita líquida da Votorantim Cimentos cresceu 5% no 1º trimestre de 2019, para R$ 2,5 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado aumentou 174%, para R$ 2,5 bilhões no mesmo período. O bom desempenho se deve à criação de valor através do crescimento de produtos adjacentes no Brasil (argamassas e cal) e na América do Norte (United Materials) como parte da estratégia de longo prazo da companhia. Já a Nexa teve resultados impulsionados pela queda nos preços dos metais no mercado internacional. O projeto Aripuanã da companhia está evoluindo conforme planejado. Os primeiros trabalhos de construção começaram na mina e cerca de 40% do total do projeto já está comprometido. A empresa está também com programa de recompra de ações em execução. 
 
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) obteve receita líquida de R$ 1,3 bilhão no trimestre, 14% superior ao mesmo período de 2018, em especial pelas maiores vendas de produtos downstream e excedentes de energia. O Ebitda ajustado atingiu R$ 229 milhões, um aumento de 33% em base like-for-like. A relação dívida líquida/Ebitda ajustada atingiu 1,74x, 1,17x, a menos que o mesmo trimestre de 2018. Já a Votorantim Energia teve queda de 1% na receita líquida do 1º trimestre, para R$ 905 milhões. 
 
O CAPEX somou R$ 462 milhões nos três meses iniciais de 2019, ou 34% a mais que no mesmo trimestre de 2018. Os projetos de expansão representaram 23% do total de investimentos, comparado a 35% no 1T18. Os projetos de cimento representaram 14% do total dos investimentos em expansão. Como parte de sua estratégia para aprimorar seus produtos adjacentes no Brasil, foi concluída uma nova linha de produção de argamassa em Cuiabá e a expansão da capacidade da linha agrícola na planta de Nobres, adicionando 700 mil toneladas de capacidade. A Votorantim Cimentos também anunciou a expansão de sua planta de moagem em Pecém, no Nordeste do Brasil. Espera-se que o projeto seja concluído em 2020 e acrescentará 800 mil toneladas de capacidade. A Nexa alocou 86% do total de investimentos em expansão para o desenvolvimento do projeto de Aripuanã (US$ 16 milhões) e aprofundamento da mina de Vazante (US$ 7 milhões), que atingiu 80% de conclusão física.