FUNDAÇÃO RENOVA

Ramboll renova contrato com MP

24/05/2018

 

Consultoria multinacional especializada em engenharia, meio ambiente e projetos multidisciplinares, a Ramboll renovou contrato com o Ministério Público Federal (MPF) para dar continuidade às atividades de monitoramento e assistência técnica das ações realizadas pela Fundação Renova na região da Bacia do Rio Doce, atingida pelo desastre da Samarco. O novo contrato tem como foco monitorar e auditar a implantação dos programas desenvolvidos pela Fundação Renova.

“A renovação do contrato é um reconhecimento do trabalho realizado na primeira etapa, e reforça a importância da atuação de uma terceira parte independente como a Ramboll, para avaliar em que medida os programas da Fundação Renova estão atendendo às expectativas dos reguladores, das comunidades afetadas e da população brasileira”, conta Ricardo Camargo, gerente de Projetos da Ramboll, responsável pelo trabalho.

Em março de 2018 a Ramboll completou um ano de projeto. Neste período a empresa realizou a avaliação dos programas aprovados pela Fundação Renova e indicou, para o MPF, quais atividades adicionais de remediação, restauração e reconstrução deveriam ser realizadas para restaurar plenamente a Bacia do Rio Doce. “Avaliamos ações na área econômica, social, ambiental e de saúde, com base em modelos internacionais, que são referência das Nações Unidas, sobre grandes desastres ambientais, e desenvolvemos uma série de propostas de ação a partir daí, com base no conceito de resiliência”, conta Camargo.

Entre os pontos questionados pela Ramboll, em relação aos programas desenvolvidos pela Fundação Renova na região, incluem-se a abrangência do cadastro dos atingidos; o programa de reassentamento e as ações de recuperação das nascentes. A Ramboll sugeriu a adoção de medidas com o objetivo de promover a recuperação econômica local, incluindo parcerias com institutos, universidades e o setor privado, com o objetivo de buscar inovação e promover o desenvolvimento local.

 “Neste projeto, buscamos não apenas analisar se os resultados prometidos poderiam ser alcançados, mas também se eles atenderiam às expectativas dos reguladores, das comunidades afetadas e do povo brasileiro”,afirma Eugenio Singer, presidente da Ramboll.