AÇO

Produção na América Latina cai 1%

28/10/2015

 

A Associação Latino-Americana de Aço (Alacero) divulgou que a produção de aço bruto somou 43,1 milhões de toneladas na América Latina e Caribe de janeiro a agosto deste ano, 1% abaixo do volume registrado no mesmo período de 2014. O Brasil participou com 53% da produção regional (22,7 milhões de toneladas), crescimento anual de 0,4%. Já a produção de aço laminado na AL atingiu 36 milhões de toneladas até agosto, queda de 3% sobre os oito primeiros meses de 2014, e com uma participação de 44% do Brasil, com volume de 15,7 milhões de toneladas, seguido pelo México, com 11,7 milhões de toneladas, com 32% de participação.

Durante os oito primeiros meses do ano, o consumo de aço laminado na região chegou até os 46,1 milhões de toneladas, caindo 2% ante o mesmo período de 2014. Os maiores aumentos no consumo, tanto em termos de volume como de percentagem, foram registrados no México (1,3 milhão de toneladas adicionais e um aumento de 9%) e Chile (121 mil toneladas adicionais, crescendo 7%). Argentina também apresentou um aumento de 1% em seu consumo de laminados, 35 mil toneladas a mais que durante os primeiros oito meses de 2014. Por outro lado, no Brasil, o consumo de aço laminado se retraiu em 2,2 milhões de toneladas, caindo 13% na comparação com o memo período de 2014. Colombia e Peru registraram quedas de 8% e 7%, respectivamente.

Até agosto de 2015, a América Latina importou 16,1 milhões de toneladas de aço laminado, 2% a mais que no mesmo período do ano passado. (15,7 milhões de toneladas). Atualmente, as importações de laminados representam 35% do consumo na região, trazendo desincentivos à indústria local, atritos comerciais e colocando em risco as fontes de trabalho. Desse volume, 5,7 milhões de toneladas vieram da China, cujas exportações para a América Latina cresceram 5% em comparação com os primeiros oito meses de 2014. Os produtos laminados da China representam, em 2015, 13% do consumo da América Latina. As exportações latino-americanas de aço laminado atingiram 5,9 milhões de toneladas, um aumento de 11% em relação a janeiro/agosto de 2014 (5,3 milhões).

Nos primeiros oitos meses de 2015, a América Latina registrou um déficit comercial de 10,2 milhões de toneladas de aço laminado, 2% inferior em relação ao mesmo período de 2014 (10,5 milhões de toneladas). Entre janeiro e agosto de 2015, o Brasil foi o único país da região que apresentou um superávit no seu comércio de aço laminado (666 mil toneladas). O maior déficit foi registrado no México (-4,6 milhões de toneladas). Em seguida foi Colômbia (-1,3 milhões de toneladas), Chile (-1,2 milhão de toneladas) e Peru (-980 mil toneladas).