A Vale registrou no 3º trimestre de 2015 produção de 88,2 milhões de toneladas métricas de minério de ferro, o que significa o maior volume trimestral da Companhia. A produção de minério de ferro da Vale - excluindo o minério adquirido de terceiros e a produção atribuível à Samarco - atingiu o recorde de 248,0 milhões de toneladas métricas até setembro, 11,8 milhões de toneladas a mais que o mesmo período de 2014.

A Vale paralisou operações menos eficientes, o que incluiu as plantas de beneficiamento nas operações de Feijão, Jangada, Pico, Fábrica e Brucutu e totalizando capacidade anualizada de 13 milhões de toneladas métricas de minério no trimestre. A mineradora também reduziu a compra do minério no 3º trimestre. No entanto, os ganhos de produtividade em outras operações parcialmente compensaram a paralisação da produção nas plantas de beneficiamento.

A produção de pelotas da Vale, excluindo a produção atribuível à Samarco de 10,7 milhões toneladas métricas, atingiu 35,8 milhões de toneladas métricas entre janeiro e setembro de 2015, um recorde histórico impulsionado principalmente pelo ramp-up da planta de Tubarão 8 e ao bom desempenho consistente das plantas de Omã, Vargem Grande e Fábrica.

A produção de níquel somou 71.600 toneladas, um crescimento de 6,75% sobre o trimestre anterior, como resultado da maior produção em Sudbury, Indonésia e Nova Caledônia, depois das paradas de manutenção no 2º trimestre. Já a produção de cobre caiu 5,3% e ficou em 99.300 toneladas, por causa da parda planejada em Sudbury.

A produção de ouro da Vale atingiu 100 mil onças no 3º trimestre – melhor desempenho em um trimestre da Companhia para um terceiro trimestre – devido à produção recorde de Salobo. A produção de carvão foi de 2,1 milhões de toneladas métricas no trimestre, incremento de 2% em relação aos três meses anteriores, em função do melhor desempenho de Moatize, que produziu 1,322 milhão de toneladas métricas devido a melhorias no desempenho da planta de processamento de carvão.