LAMINADOS

Produção cai 4% até novembro na AL

27/01/2016

 

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Segundo dados da Associação Latino-Americana de Aço (Alacero), o consumo de aço laminado na região atingiu 63,5 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2015, o que representa queda de 3% sobre o mesmo período do ano anterior. Os maiores aumentos no consumo, tanto em termos absolutos como de percentagem, foram registrados no México (1,8 milhão de toneladas adicionais e um aumento de 9%), Argentina (248 mil toneladas adicionais, alta de 5%) e Chile (165 mil toneladas adicionais, incremento de 7%). No acumulado, o consumo de laminados atingiu 3,8 milhões de toneladas, 16% inferior ao mesmo período de 2014. O Peru registrou uma queda de 14%.

A produção de aço bruto na América Latina e Caribe somou 58,7 milhões de toneladas, retração de 2% quando comparada ao mesmo período de 2014. O Brasil respondeu por 52% do aço bruto produzido na região (30,8 milhões de toneladas), demonstrando crescimento anual de 2%. Já a produção de aço laminado caiu 4%, com volume de 49,5 milhões de toneladas. O Brasil produziu 21,1 milhões de toneladas de laminados entre janeiro e novembro de 2015, o que corresponde a 43,3% do total produzido na região. O México foi o segundo (16,3 milhões de toneladas), com 33% de participação.

As importações de aço laminado da América Latina alcançaram 22,2 milhões de toneladas até novembro de 2015, crescimento de 1% sobre os 22 milhões de toneladas obtidos no mesmo período de 2014. Atualmente, as importações de laminados representam 35% do consumo da região, o que é um problema para a indústria local, além de atritos comerciais e ameaça às fontes de trabalho. As exportações de laminados somaram 8,3 milhões de toneladas, crescimento de 7% até novembro de 2015, ante os 7,8 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2014. Com isto, a balança comercial do setor apresentou déficit de 13,9 milhões de toneladas de laminados nos onze meses de 2015, uma queda de 2,8% ao observado no acumulado entre janeiro e novembro de 2014 (14,3 milhões de toneladas). Nesses meses de 2015, o Brasil foi o único a manter superávit em seu comércio de aço laminado, com 1,7 milhão de toneladas. O maior déficit foi registrado no México (-6,1 milhões de toneladas), seguido por Colômbia (-2,2 milhões de toneladas), Chile (-1,7 milhões de toneladas) e Peru (-1,3 milhões de toneladas).