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Melhorias devem favorecer último trimestre

10/11/2021
A boa projeção para o último trimestre de 2021 deve-se as melhorias implementadas no circuito de moagem e flotação de Aranzazu.

 

O CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa, disse que a empresa mostrou crescimento consistente nos últimos 12 meses, com um recorde de produção de 260 mil onças, volume um pouco inferior ao 2º trimestre, devido à interrupção de Honduras e menor teor em Gold Road. Mesmo assim, a Aura conseguiu reduzir o custo caixa por onça. “Para o quarto trimestre deste ano, entramos com capacidade aumentada no México e plano de mina com teores melhores, Honduras com operação estável e melhoria continua na gestão e melhora de recuperação, EPP com melhora gradual dos teores e, por fim, perdas limitadas em Gold Road”. 

A boa projeção para o último trimestre de 2021 deve-se as melhorias implementadas no circuito de moagem e flotação de Aranzazu, que levaram ao aumento da margem, fazendo com que a produção alcançasse uma média de quase 100.000 toneladas por mês, 30% superior à capacidade no início do ano) já no terceiro trimestre do ano. A maior capacidade de produção, combinada a melhores teores de acordo com plano de mina e ao preço de cobre mais favorável, deve afetar positivamente os custos de caixa, produção e, portanto, as margens ao longo do último trimestre de 2021. 

Já na mina de San Andres, a Aura realizou interrupções das operações em julho que impactaram negativamente a produção projetada para 2021, entre 5 mil e 6 mil onças. No último trimestre, a Aura espera estabilidade operacional somada a melhorias contínuas na gestão da mina e planta com aumento médio de teor, melhora na produtividade e aumento na recuperação. Já na mina EPP, o desempenho no trimestre foi impactado por chuvas fora de época, o que dificultou o acesso ao minério de alto teor de Ernesto no fundo da cava e causou acúmulo de água e dificuldade de amostragem, combinado com teores abaixo do esperado em Ernesto e menor desempenho na mina de Japonês, que está operando em sua fase final (no fundo da mina). Esses fatores impactaram negativamente a produção e os custos caixa do ano. Para o quarto trimestre, a empresa espera uma gradual melhora no teor com entrada de minério de Ernesto.

A produção de ouro equivalente em San Andres deve ficar entre 86 mil e 89 mil onças, nas minas da EPP de 61 mil a 63 mil onças, enquanto Aranzazu deve ficar em 107 mil a 109 mil onças. A Gold Road deve produzir entre 10 e 11 mil onças em 2021. Os custos totais de todas as minas da Aura devem variar entre US$ 772 e US$ 804 por onças de ouro em 2021. O CAPEX da Aura para este ano deve ficar entre US$ 75 milhões e US$ 82 milhões. 

A redução do Capex de Expansão deve-se principalmente a atrasos na data de início da construção de Almas, enquanto o aumento  do Capex de Exploração deve-se à reclassificação de Despesas de Exploração para Capex de Exploração. A Aura acredita que suas propriedades têm forte potencial geológico e tem como meta a expansão da vida útil das minas em suas unidades de negócios. Portanto, em 2021 a Aura planeja investir um total de US$ 23 milhões a US$ 27 milhões (anteriormente: US$ 24 milhões a US$ 28 milhões) que inclui: US$ 10 milhões a US$ 12 milhões (anteriormente: US$ 9 milhões a US$ 11 milhões) em despesas de capital (incluídas na tabela acima); e, US$ 13 milhões a US$ 17 milhões (anteriormente: US$ 15 milhões a US$ 17 milhões) em despesas de exploração, não capitalizadas.