Apesar do cenário desafiador, a John Deere reafirma e reforça sua visão estratégica de médio prazo para o Brasil, através da consolidação de suas operações locais. Nos últimos quatro anos a empresa investiu cerca de US$ 310 milhões nas duas novas fábricas de Indaiatuba, interior de São Paulo (uma delas em parceria com a Hitachi Construction Machinery), na ampliação da capacidade produtiva e no fortalecimento da área de logística. Agora, trabalha na nacionalização dos tratores de esteira, que estarão disponíveis ao mercado a partir de 2018, um investimento de R$ 80 milhões.

Segundo enfatizou Roberto Marques, Diretor de Vendas da John Deere Brasil, o país é tido pelo conglomerado como um de seus mercados mais importantes: “possibilidades e necessidade de infraestrutura não faltam. Por esta razão acreditamos no projeto desenvolvido para o País, que tem uma das linhas mais completas do setor, com tecnologia de ponta consagrada no segmento de Construção e Florestal”.

Prestes a completar 60 anos de existência, a Divisão de Construção foi criada em 1957 com o objetivo de oferecer aos clientes produtos e serviços que garantam produtividade, disponibilidade mecânica e baixos custos operacionais, fatores que, somados, tornam a operação mais rentável. No mundo, a internacionalização da divisão de Construção e Florestal é mais recente do que a agrícola. Há 40 anos, os equipamentos de construção eram basicamente comercializados pelos Estados Unidos e América Latina e nos últimos cinco anos é que o processo chegou a países como Brasil, Índia, China e Rússia – no caso do segmento de Construção, e na Finlândia e Nova Zelândia, com os equipamentos de Florestal.

No Brasil, especificamente, a John Deere sabia que não adiantava vir como importador de máquinas e sim como fabricante, dada a importância e o tamanho do mercado. Tanto que as suas duas fábricas de Indaiatuba já exportam para a América Latina. O fator diferenciador da companhia, além da qualidade dos equipamentos entregues, está na rede de distribuição, formada por cinco representantes que atendem a todo o território brasileiro, e no suporte ao cliente final, onde orgulha-se de possuir um dos maiores armazéns do segmento. “Temos mais de US$ 200 milhões em peças estocadas, 110 mil códigos armazenados e mais de 1 milhão de itens. O índice de atendimento aos clientes supera a métrica de 97%. Isso significa que de todos os pedidos recebidos, 97% dos casos são atendidos na primeira vez, cumprindo assim nossa promessa de disponibilidade mecânica”, exalta Marques. O Centro de Distribuição de Peças está localizado no polo logístico de Indaiatuba, onde ocupa uma área de quase 90 mil m².

Como a demanda por equipamentos mais eficientes e produtivos cresce a cada dia, a John Deere informa investimento diário de US$ 4 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento de todas as suas linhas. Como resultado desse esforço, a linha de equipamentos de Construção passou de 41 para mais de 80 modelos nas duas últimas décadas. 90% delas são comercializadas no mercado brasileiro. Entre as opções oferecidas de máquinas pesadas e equipamentos para construção no Brasil estão as linhas de retroescavadeiras, pás-carregadeiras e escavadeiras, máquinas que são produzidas nacionalmente e passíveis de financiamento. Além destes equipamentos, a empresa mantém a importação de uma linha abrangente de motoniveladoras e tratores de esteira, sempre atendendo às necessidades dos clientes em termos de qualidade, custo e serviço.