VALE

Geração de caixa permite redução de dívida

26/04/2018

 

Ao comentar os resultados da Vale no primeiro trimestre de 2018, o CEO Fábio Schvartsman disse que a empresa está bem posicionada para “gerar retornos significativos aos nossos acionistas” e que pretende transformar a Vale em uma empresa previsível para que, em qualquer cenário de preços, o mercado possa facilmente prever seu desempenho. “Isto só será possível se tivermos total controle de tudo que não seja preços, o que significa que teremos uma política de alocação de capital muito rigorosa, um foco constante em desempenho e esforços contínuos de otimização de custos".

No período, a Vale registrou um Ebitda ajustado de US$ 3,971 bilhões, em linha com o resultado apresentado nos primeiros três meses de 2017. A empresa teve uma geração de caixa de US$ 5,015 bilhões, o que lhe permitiu conseguir uma redução de US$ 3,242 bilhões em sua dívida líquida, que chegou a US$ 14,9 bilhões.

O CEO da Vale, Fabio Schvartsman, comentou os resultados do 1T18: "Estamos bem posicionados para gerar retornos significativos aos nossos acionistas, alavancando nosso portfólio de produtos premium e flexível. Estamos satisfeitos porque a Vale mostrou notável flexibilidade e uma ótima performance durante um primeiro trimestre muito complexo, o que foi fundamental para alcançarmos o mesmo EBITDA do 4T17, apesar do desafio de volumes sazonalmente menores". 

E concluiu: "Estou comprometido em transformar a Vale em uma empresa mais previsível, para que, em qualquer cenário de preços, o mercado possa facilmente prever seu desempenho. Isso só será possível se tivermos total controle 

A flexibilidade da cadeia de valor da Vale levou ao recorde de volumes de vendas de minério de ferro e pelotas para um primeiro trimestre, apesar do desafio de uma menor produção sazonal. Consequentemente, o EBITDA ajustado foi de US$ 3,971 bilhões no 1T18, permanecendo praticamente em linha em relação ao 4T17.

A Vale teve uma forte geração de caixa operacional no 1T18, que, somada aos recursos da venda dos ativos de fertilizantes e ao Project Finance de Moçambique, suportou o aumento do fluxo de caixa em relação ao 4T17, totalizando US$ 5,015 bilhões, a melhor performance desde 1T11, o que permitiu uma redução substancial da dívida líquida de US$ 3,242 bilhões no trimestre. "O primeiro trimestre de 2018 foi marcado pela desalavancagem, com a dívida líquida atingindo US$ 14,9 bilhões, o menor nível desde o 2T11, mesmo pagando US$ 1,4 bilhão de remuneração aos acionistas. No curto prazo, atingiremos a meta de US$ 10 bilhões da dívida líquida, e nosso sólido balanço e forte geração de caixa nos permitirão aumentar substancialmente a remuneração aos acionistas", destacou o CFO da Vale, Luciano Siani Pires.