RIO DOCE

CPRM descarta aumento de metais pesados

28/11/2015

 

Resultados obtidos em mais de 40 coletas realizadas no rio Doce pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) garantem que não há aumento de metais pesados na água e nos sedimentos em relação aos dados de 2010, também coletados pela empresa. As coletas aconteceram entre os dias 14 e 18 de novembro, após o acidente ocorrido na barragem em Mariana (MG).

As amostras analisadas mostram que não há indicações de que a lama seja tóxica em relação a metais pesados. Os resultados revelam também uma diminuição significativa na quantidade de oxigênio dissolvido na água, que pode estar relacionada com a mortandade de peixes.

Do ponto de vista da qualidade, a água pode ser analisada sob duas perspectivas: a água bruta que se encontra nos corpos d’água, como rios e lagos; e a distribuída às populações pelas companhias de abastecimento após tratamento. As análises da água bruta buscam identificar parâmetros físicos, como turbidez (detritos e lama, por exemplo) e parâmetros químicos, como a concentração de metais (Alumínio, Arsênio, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Zinco, entre outros).