CPRM descarta aumento de metais pesados
Resultados obtidos em mais de 40 coletas realizadas no rio Doce pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) garantem que não há aumento de metais pesados na água e nos sedimentos em relação aos dados de 2010, também coletados pela empresa. As coletas aconteceram entre os dias 14 e 18 de novembro, após o acidente ocorrido na barragem em Mariana (MG).
As amostras analisadas mostram que não há indicações de que a lama seja tóxica em relação a metais pesados. Os resultados revelam também uma diminuição significativa na quantidade de oxigênio dissolvido na água, que pode estar relacionada com a mortandade de peixes.
Do ponto de vista da qualidade, a água pode ser analisada sob duas perspectivas: a água bruta que se encontra nos corpos d’água, como rios e lagos; e a distribuída às populações pelas companhias de abastecimento após tratamento. As análises da água bruta buscam identificar parâmetros físicos, como turbidez (detritos e lama, por exemplo) e parâmetros químicos, como a concentração de metais (Alumínio, Arsênio, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Zinco, entre outros).