FERTILIZANTES

Como reduzir dependência de importações?

29/03/2017

 

O consumo de fertilizantes no Brasil vem apresentando crescimento constante, acima do aumento da área plantada. Porém, para suprimento de sua agricultura o Brasil mantém forte dependência de importações. No caso do fosfato, as importações respondem por cerca de 45% do suprimento, enquanto que no de potássio cerca de 90% do consumo é suprido com importações. O País produziu, em 2016, um total de 6 milhões de toneladas de fosfato (equivalente a 3,5% da produção mundial) e desembolsou US$ 152 milhões com importações. Quanto ao potássio, o Brasil conta com um único produtor, a Vale (que está transferindo seus negócios para a Mosaic), que ofertou 501 mil toneladas em 2016. Assim, para garantir o suprimento de potássio o País teve que desembolsar pouco mais de US$ 2 bilhões. 
 
Tal situação poderá ser amenizada dentro de alguns anos, com os projetos que estão em implantação na área de fosfato, mas as perspectivas de curto prazo para o potássio e nitrogênio continuam incertas. 
 
Veja maiores detalhes dessa situação de dependência e a atuação de dois produtores (Yara e Copebrás) para ampliar a oferta interna na edição 369 da revista Brasil Mineral, que também aborda as agruras das empresas de engenharia e consultoria mineral e relata o que de mais importante aconteceu no PDAC 2017.