OURO

Aura atualiza dados do Ernesto/Pau-a-Pique

18/01/2017

 

A Aura Minerals arquivou o relatório técnico e estudo de viabilidade do NI43-101 sobre o projeto de Ernesto/Pau-a-Pique, localizado no sudoeste de Mato Grosso, próximo a Pontes e Lacerda. O relatório intitulado "Estudo de Viabilidade e Relatório Técnico sobre o Projeto PPE, Mato Grosso, Brasil" foi preparado por um grupo de consultores terceirizados, incluindo P & E Mining Consultants Inc., MCB Brasil e Knight Piesold Ltd. O documento atualiza certas alterações às informações contidas no comunicado de imprensa da Companhia anunciando os resultados do Estudo de Viabilidade.

O tempo de vida da mina é de 5,8 anos e não 5,5 anos, conforme previsto anteriormente. A estrutura dos custos de processamento foi padronizada para dois regimes operacionais: 55 mil t/mês e 21.500 t/mês, a US$ 12,5 e US$ 21,3/t, respectivamente.

O minério de Ernesto consumirá quantidades maiores de cianeto e estágios de lixiviação intensivos, o que acarretará maiores custos de processamento. Os custos operacionais totais de Pau-a-Pique estão inalterados em US$ 18,55. Em novembro de 2016 a Aura solicitou ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para extrair mais 250 mil t de material mineralizado do depósito Lavrinha, antes de receber a concessão definitiva de mineração para a área. As recuperações de processo para as amostras de Ernesto são mais baixas em aproximadamente 86% (de 93%). A recuperação do processo de vida da mina (LOM) diminuiu de 93% para 89% e os custos do processo aumentaram (US$ 34,17M para US $ 36,78M), o que diminuiu o VPL (US$ 39,46M para US$ 28,52) e aumentou o custo da onça, de US$ 789 para US$ 837.

Com todas as atualizações, o projeto permanece viável e como uma grande oportunidade para a Aura Minerals. A empresa concluirá o trabalho adicional para aumentar as recuperações do processo de Ernesto, que deverá incluir o uso de grinds mais finos, o aumento dos níveis de cianeto e a utilização de lixiviação. A Aura Minerals também pretende provar os alvos adicionais de exploração do Projeto de Nosde, Japones e Pombihnas, todos os quais estão perto da usina de processamento.